Aventura 1 - A Reunião das Bruxas

Introdução

A noite estava escura e fria na floresta de Feorin. Tom e seu pai Barn estavam cansados da viagem, 6 dias de viagem com sua carroça vinda de Hillsbrade. No entanto seu animo se recarregou ao saber que faltavam poucos quilômetros até Oakling, logo estariam descanando e uma cama macia da estalagem do Cão Sarnento.

Barn estava guiando a carroça enquanto Tom seguia dentro da carroça, adiantando a arrumação de suas encomendas, as quais iriam tentar vender na cidade. De repente, Tom é jogado para a frente em uma freada quase que instantânea da carroça. Ao sair, se depara com seu pai descendo para observar um animal que estava morto no meio da estrada. Tom permaneceu na carroça, sentado no lugar do carreteiro. Barn se aproxima do animal, quando em um súbito relâmpago, um volto atravessa a estrada e o leva junto par a mata.

Tom só consegue escutar os gritos agora. Apavorado, entra para a carroça e tenta se esconder. Os gritos cessam, o silencio impera, para segundos depois ser quebrado aos passos de alguma criatura grotesca, rugindo, de forma medonha, como uma criatura amaldiçoada, novamente, silêncio.

Minutos se passam, Tom cria um pouco de coragem e coloca sua cabeça para fora da carroça, seu cavalo está morto, olha para a esquerda e não avista nada, olha para a direita, nada também, enfim respira aliviado, com pesar pelo seu pai, mas agradecido por ainda estar vivo, vira novamente para a esquerda para descer da carroça e se depara com uma forma horrenda, seus olhos o paralisam na hora, sentindo sua visa se esvair, somente com o olhar daquele ser, uma mulher, horripilante. Sua morte, ao contrário de seu pai, chega em silêncio, pois mesmo que queira, não consegue gritar.

Capítulo 1 - O 15º na sucessão.

Em outro lugar, no Reino dos Anões, Zeux fazia sua ronda diária no palácio de carvalho. Como mais novo membro da guarda real, tem o dever de proteger os membros da realeza dos clãs dos anões. Zeux, nasceu no grande Reino de Zarak, o centro cultural, político e militar dos Anões. Zeux, é descendente do grande heróis Gaux Utri, uma lenda no reino dos anões, sendo assim, de acordo com ele, o 15º da linha de sucessão do Rei.

Em meio à sua ronda pelo palácio de carvalho, Zeux e outros 2 membros da guarda são chamados pelo capitão de seu destacamento. Os 3 então se encaminham à sede da guarda, ao chegarem, os outros 2 são chamados e Zeux é ordenado a esperar.

A grande porta estava guardada por 2 Mestres Anões, pois portavam os símbolos de honra da guarda, presenteada somente aos grandes heróis, e suas barbas já brancas mostravam que ja haviam presenciado anos e mais anos de batalha.

Um deles, Fahrin era mais simpático. Usava uma armadura completa mista de placas e escamas e guardava a porta com seu machado de batalha. Sua presença exalava um carisma incomum para a maioria dos anões. Era enorme até mesmo para os anões, parecia possuir uma força sobrenatural.

 

O outro era Gulli, um Mestre Anão mais sério e mau humorado. Portava uma armadura completamente feita de madeira, sem dúvidas era da casa do escudo de carvalho. As lendas de suas batalhas eram incríveis e inacreditáveis.

Zeux tenta se aproximar iniciando uma conversa com os Anões, Fahrin, o mais carismático logo lhe respondeu e tiveram uma conversa até que agradável. Gulli, mais sério, respondia rispidamente, falando somente o necessário.

Alguns minutos se passam e os dois anões que haviam entrado na sala, Tilly e Throin, saem, com cabeças baixas e com suas caras amarradas, ambos com um pedaço de pergaminho na mão, praguejando algo um tempo depois de sair da sala.

Foi então que Zeux foi chamado na sala pelo capitão. Ao entrar, viu que se tratava de uma pessoa diferente da do capitão de seu destacamento. Este era mais velho, sua barba era branca e não tinha cara de guerreiro, exalava uma aura mais culta, como um estrategista militar.

Seu nome era Ghor, da casa de Bram. Era o novo capitão daquele destacamento, pois o antigo, Capitão Ragnar, foi transferido para outra montanha. Ghor, mancava de sua perna direita, provavelmente um ferimento de guerra.

- Sente-se soldado. Disse Ghor com uma voz rouca.

Zeux se sentou na mesa e logo viu um pergaminho que o capitão havia deixado ali. Logo o Capitão começa a falar.

- Este é o mapa para se chegar à cidade de Oakling. Há rumores de um culto à Deusa das Trevas nos arredores da cidade. Quero lhe enviar para que observe a situação, e se possível, ponha fim nesse culto. Caso sejam poderosos, somente observe e volte com as informações, na cidade você encontrará um homem chamado Trevor, diga que eu o enviei.

Zeux então reuniu seu equipamento de viagem, pegou o Pônei que haviam lhe dado para acelerar sua chegada e pois-se a caminho.

Capítulo 2 - Ritual de Sobrevivência

Muriel é uma mulher de princípios, ja havia saído de suas terras ha 6 meses para cumprir o ritual de passagem que seu povo impõe a todos os membros que completam 18 anos. O jovem, com seus recém completos 18 anos, deve sair ao mundo por 24 luas para aprender sobre ele, evoluir suas habilidades como adulto e só assim será considerado um mestre dos cavalos. Isso tudo também valia para as mulheres. O Povo do Norte não faz diferença entre os sexos.

A recém-adulta amazona, saiu de seu vilarejo somente com sua espada, sua lança e um cavalo, acompanhada de outra garota do mesmo vilarejo, o nome dela é Kiara. A companheira de Muriel era bem diferente dela, seus cabelos são loiros e trançados, olhos claros e é mais alta.

Nos últimos 6 meses vagando pelo mundo de Vanoria, as duas viraram amigas, ja conheciam a história uma da outra, sobre seus pais, irmãos, primeiros amores e a paixão que as 2 tinham pela batalha, sempre com seus inseparáveis cavalos.

Ambas estavam rumando em direção à Hillsbrade, beirando a Floresta de Feörin, ha 1 dia da cidade de Oakling. Decidiram que não faria nenhum mal dormirem na cidade na próxima noite, em uma cama confortável, com uma boa refeição e um bom banho.

O Céu ja estava escurecendo, assim decidiram acampar. Kiara começou a recolher os galhos e gravetos para acender uma fogueira enquanto Muriel prendia seus cavalos, arrumava os sacos de dormir e preparava algo para que comessem.

Foi quando o estalo de um galho alertou ambas. Antes mesmo que pudessem reagir, Kiara tem seu tronco atravessado por uma lança. Do meio da floresta, surge uma criatura grotesca, uma Bruxa da Noite, que salta para cima de Muriel com suas garras e dentes.

A tenta se esquivar do ataque da criatura, mas sua agilidade não se comparou à dela e sofreu um grande arranhão em seu peito. Muriel urrou de dor, mas em um rápido movimento, sacou sua espada e atacou a criatura. A bruxa, era muito ágil e esquivou-se sem dificuldade do golpe da Amazona.

Em um perfeito contra-ataque, a bruxa novamente ataca Muriel com suas garras, o que foi o pior erro dela, pois a Amazona ao invés de esquivar-se, bloqueou seu golpe com a espada de maneira ofensiva, cortando a mão da bruxa.

A criatura recua, e com fúria em seus olhos tenta atacar novamente a Amazona, que repete seu golpe na outra mão da bruxa, cortando-a.

Por um instante, Muriel baixa sua guarda pensando que a batalha ja estava ganha, quando a bruxa começa a murmurar algumas palavras. Muriel, mesmo sem entender o que estava acontecendo, pensando em dar um fim na amaldiçoada criatura, a degola com a espada, fazendo com que a bruxa se ajoelhe e definhe próxima de uma poça com seu próprio sangue.

No entanto, ainda não tinha acabado, Muriel, escuta mais 2 criaturas que se aproximavam de suas costas.

Capítulo 3 - O Guardião de Feorin.

A Floresta de Feorin situa-se entre a grande vila de Oakling, a cidade de Mehan e a cidade de Craine, por muito tempo foi lar dos grandes Guardiões Elfos de Noldaren, no entanto, seu guardião atual, é nada mais nada menos que um dos últimos Havanor, criado e treinado pelos elfos de Feorin, seguindo sua carreica como Guardião da floresta.

Arthos é um humano de aparência simples, barba por fazer, cabelos despenteados, roupas gastas pelo tempo e por suas rondas.

Sua profissão, estava a cada dia mais perigosa, tendo em vista que nos últimos meses, um culto sombrio habitava a floresta. Apesar de seus esforços,  nunca havia encontrado indícios de sua localização. Somente as provas de sua existência, como animais e crianças mortas pela floresta.

Em sua ronda de hoje, não havia encontrado nada, nenhum sacrifício, nenhum corpo. Quando estava para se retirar, e dormir um pouco, Arthos escuta um grito estridente de morte, vindo da direção da velha estrada.

O Ranger nunca correu tanto em sua vida, no caminho, sacou uma flecha e ja deixou seu arco preparado, quando chegou na clareira que beirava a estrada, viu a cena.

Uma bruxa da noite, ajoelhada, sem mãos e degolada, se esvaindo em sangue. O corpo de uma jovem trespassado por uma lança. Uma outra jovem, empunhando uma espada sendo flanqueada por 2 outras bruxas, uma Bruxa do Pântano e uma Bruxa do Gelo.

Muriel em um rápido giro, ataca a Bruxa do Pântano, que apara com sua espada. Em um rápido contra-ataque a bruxa desfere um golpe na amazona que esquiva por um triz. Enquanto isso a Bruxa do gelo se concentra e começa a murmurar em uma lingua desconhecida.

Arthos, mira sua flecha no dorso da bruxa e dispara. A flecha passa por entre as árvores e com um súbito e rápido ruído, acerta a bruxa, que foi pega de surpresa.

Muriel, novamente desfere um golpe na bruxa verde com sua espada e acerta seu dorso, cortando profundamente, fazendo com que seu alvo gritasse de dor.

Arthos saca sua espada e parte para cima da bruxa azul, que em um rápido movimento, dispara um raio de luz azulada no Guardião, que não consegue se defender, no entanto, mesmo o golpe sendo forte e o fazendo parar por um instante, o mesmo só serviu para fazer estragos em sua armadura.

A bruxa azul, saca então sua grande adaga e começa a duelar com o Guardião, depois de alguns golpes, certeiros, Arthos a derrota.

Muriel por outro lado, começa a se sentir cada vez mais fraca durante o combate, fatalmente é acertada por 2 golpes que a fazem quase desmaiar, mas é o suficiente para deixa-la sem ação devido aos ferimentos.

Quando a bruxa estava para desferir o golpe mortal, uma espada atravessa seu dorso de trás para frente, era Arthos. O Guardião aplica os primeiros socorros na amazona e os 2 começam a cavalgada até a cidade de Oakling.

Capítulo 4 - A Irmandade

Era noite na cidade de Hillsbrade, o silêncio pairava sobre as ruas ainda iluminadas, o vento soprava forte e fazia com que as janelas e portas do estábulo tremessem. Lá dentro, um elfo encapuzado estava de pé, em frente ao cadáver do dono do estabelecimento.

Randorin era um assassino, membro ainda iniciante da Irmandade dos Assassinos. Há 4 horas recebeu uma proposta de trabalho para assassinar o dono do estábulo, que estava dormindo com a mulher do taverneiro. O serviço estava feito, agora era hora de receber.

Ao chegar na taverna, Randorin não encontra seu contratante, somente sua irmã que está atendendo a todos sozinha. A mesma diz que viu seu irmão subindo às escadas em direção aos quartos de hospedagem.

Ao subir, e procurar pelo taverneiro, Randorin o encontra entalado na janela, tentando escapar, pois não tinha o dinheiro para pagá-lo. Randorin o intimida e dá algum tempo para que ele arrume o dinheiro.

Ao descer para a taverna, Randorin vê de relance uma figura conhecida. Seu nome é Candor, um conhecido assassino da irmandade.

Candor o chama para um conversa particular e diz que um nobre, chamado Trevor da cidade de Oakling precisava de seus serviços, e que era para partir imediatamente. Randorin reuniu seus pertences e partiu rumo à cidade de Oakling.

Capítulo 5 - A Chegada à Oakling

A cidade de Oakling está mais para uma grande vila. Cresceu muito principalmente nos últimos 6 meses com a chegada de seu bem feitor, o Sr. Trevor, um nobre vindo de Hillsbrade que se instalou na cidade e atualmente a ajuda a se desenvolver.

A noite estava chuvosa e Zeux, chega à cidade com seu Pônei. Ao chegar nos portões, um dos guardas o ajuda e amarra seu pônei perto dos portões. Assim, o anão parte para a Taverna do Cão Sarnento para encontrar Trevor, seu contato na cidade.

Ao chegar na taverna, uma reunião está acontecendo, um velho, com roupas da guarda da cidade está em cima de uma mesa atualizando os cidadãos das últimas notícias sobre um misterioso culto que assola a cidade. Ele diz que o tal culto ja sacrificou animais e pessoas da cidade e que a ultima pessoa que sumiu, aparentemente sequestrada pelo culto, é uma garota de 14 anos, que estaria para completar seus 15 anos esta semana.

Zeux pergunta ao taverneiro, onde pode encontrar o Sr. Trevor. O mesmo indica as escadas, no corredor, última porta à esquerda.

Ao chegar, o anão bate na porte e é atendido por um homem de meia idade, aparentemente de uns 40 a 45 anos, alguns cabelos levemente grisalhos, um porte físico razoável e bem vestido.

- Você deve ser o enviado de Ghor. Sente-se, por favor.

Os dois conversam sobre o culto que assola a cidade, que na verdade, ao que parece, é um culto formado por bruxas. Trevor explica que veio da capital de Hillsbrade a pedido do rei para ajudar no desenvolvimento da cidade, e acabou se transformando no "prefeito" da mesma.

Trevor diz que irá reunir algumas pessoas para investigar, caçar e se possível exterminar tal culto, e gostaria que o Anão participasse, a recompensa era de 250 moedas de prata.

Na entrada do portão, Arthos levava a então ferida Muriel sobre seu cavalo. Os portões ja estavam fechados, mas ao verem que se tratava do Guardião da Floresta de Feorin, os guardas o abriram quase que imediatamente.

Arthos caminhava até a estalagem, quando um dos guardas da cidade o alcança e diz que o Sr. Trevor quer ve-lo. O Guardião vai até a estalagem, acomoda a guerreira Muriel em um dos quartos e segue para conversar com Trevor.

Enquanto isso na estalagem, Randorin procurava por informações sobre Trevor, o taverneiro indica o quarto do nobre, em seguida o Elfo segue para conversar com seu empregador.

Zeux e Trevor conversavam no quarto sobre o culto, quando alguém bate na porta. É Arthos o guardião de Feorin, o nobre pede para que ele entre e se sente em uma das cadeiras, quando o nobre estava quase fechando a porta, Randorin aparece. O nobre pede que ele entre e se sente também.

Com o 3 reunidos Trevor conta o que sabe sobre o tal culto:

- Há 6 meses cheguei a essa cidade a mando do rei de Hillsbrade, vim para ajuda-los a crescer, para uni-los em um objetivo em comum, fui bem sucedido até algumas semanas atrás quando começaram os desaparecimentos.

- No início eram jovens garotas de 17 a 15 anos, com o passar do tempo jovens garotos e garotas ainda mais novos começaram a aparecer mortos pela floresta, partes de algum tipo de ritual. Enviei uma mensagem a um especialista em Hillsbrade e ele diz que parece ser de algum tipo de culto à Deusa das Trevas.

- Minhas últimas informações junto ao Sr. Arthos, é de que o culto é formado inclusive por algumas Bruxas e sua base só pode ser um local na floresta, uma antiga caverna localizada a nordeste da mesma.

- Peço a vocês que averiguem a localidade do culto e que deem fim nele se possível. Como recompensa lhes ofereço 250 moedas de prata para cada um, se possuírem mais algum membro para tal campanha, podem chamar.

Os aventureiros e o nobre discutem os detalhes da missão e decidem partir pela manhã, ja que a tal caverna fica a meio dia de viagem da cidade.

Na manhã seguinte os 3 se encontram do lado de fora da estalagem, porém, Arthos estava com Muriel, uma Guerreira que ele encontrou na ultima noite que estava disposta a ajudar contra o culto, ja que as bruxas mataram sua amiga.

O aventureiros caminharam pela manhã toda , quando estavam próximos da caverna, Arthos ouve um barulho mata a dentro. Ele tinha certeza de que estavam sendo emboscados.

Antes mesmo que o guardião possa avisar seus companheiros, uma flecha é disparada e acerta o dorso de Randorin, a flecha não causa dano o suficiente para incapacitar o elfo, que salta de seu cavalo e saca suas espadas.

Ambos observem floresta adentro para encontrar seus atacantes, observando que se tratam de um grupo de 5 Orcs, um deles empunhando um machado e escudo, outro uma maça também com escudo, 2 orcs protegidos por arvores portando bestas e um orc portando um arco composto, se preparando para arma-lo novamente.

Arthos e Zeux correm floresta adentro para enfrentar os Orcs com Bestas, Já Randorin e Muriel, permanecem na estrada para enfrentar os que vieram ataca-los de perto.

Zeux parte para cima de um dos besteiros, o orc larga sua besta e saca uma espada. Zeux desfere um golpe com um de seus machados e acerta o Orc no dorso, causando um grande corte. O orc apesar de ferido, tenta atacar Zuex, que consegue bloquear o golpe com seu machado da mão direita. Em um rápido contra-ataque, Zeux desfere um golpe com o machado da mão esquerda e derruba o orc.

Enquanto isso, Arthos segue em direção ao outro besteiro com sua espada em mãos. Antes mesmo que o Orc pudesse reagir, sua cabeça foi separada de seu pescoço, Arthos então se vira para o Orc com arco e flecha que dispara contra seus companheiros.

Na estrada Randorin saca suas espadas e se prepara para combater o Orc, que lutra com furia e força. No entanto o elfo esquiva-se com agilidade dos golpes do monstro e espera o momento certo de atacá-lo. O orc o ataca com um golpe estrondoso e Randorin se esquiva por pouco, até que vê a oportunidade, gira seu corpo com rapidez e crava sua espada nos rins do Orc, fazendo-o cair desacordado.

Enquanto isso, Muriel lutava contra um orc de maça e escudo, que defendia todos os seus golpes. A amazona no entanto era habilidosa e aos poucos estava vencendo, até que uma flecha, vinda da floresta atinge seu ombro. Muriel cambaleia e se esforça para se manter acordada, quando o orc se prepara para desferir um golpe mortal em sua cabeça. Muriel, tem forças somente para enxergar uma espada, atravessando o dorso do orc de trás para frente, e vê Randorin de pé atrás do orc.

Arthos, não consegue chegar a tempo, antes do líder orc disparar sua flecha. No entanto, o ataca com sua espada e o orc é obrigado a se defender com o arco, quebrando-o. O orc saca sua espada e ataca Arthos acertando um golpe de corte em seu dorso. APesar de habilidoso, Randorin não consegue acertá-lo em seus golpes, pois o orc defende com maestria.

No entanto, depois de alguns segundos de luta, o líder orc urra de dor e cai de cara no chão, com uma machadinha cravada em sua cabeça. De longe, Zeux cumprimenta o Guardião.

Depois da batalha, todos recuperam suas armas e se reúnem na estrada para curar seus ferimentos com a poção de cura que o Guardião comprou na cidade.

Mais um tempo de caminhada e todos chegam à entrada da caverna, aparentemente desprotegida.

Antes de todos entrarem na caverna, Arthos decide averiguar se é seguro que todos entrem e vai na frente como batedor.

À medida que entra na caverna, o Guardião começa a escutar baixos murmúrios, aumentando a medida que adentra o sinistro covil do culto.

Ao chegar em uma grande sala, estranhamente ele enxerga somente um altar, com uma garota jovem deitada e desacordada, de frente para ela, um homem, com um manto vermelho, levantava um punhal e recitava algo mágico. Antes que pudesse agir, o homem encrava seu punhal no coração da garota.

O chão começa a tremer, um buraco, com aspecto de portal se abre no chão e um grande vulto negro sai de lá. Instintivamente o Guardião corre para fora da caverna. Um demônio acabara de ser invocado.

Os 3 outros heróis aguardavam do lado de fora da caverna, esperando o veredito do Guardião, ja com armas empunhadas, prontos para atacar ou defender. Alguns minutos depois Arthos sai correndo da caverna gritando:

- Corram, corram!

Logo atrás, um grande ser, de aproximadamente 3,5 metros, feito praticamente de carne e sombras, sai da caverna e grita, usando uma magia muito antiga de medo nos heróis. No entanto todos eles são bravos guerreiros e não se assustam com a entidade.

Zeux é o primeiro a agir e rapidamente ataca as pernas do demônio que urra de dor ao receber o golpe. Muriel, em seguida arremessa um de seus javelins em direção à cabeça do gigante, e erra por pouco. Randorin saca suas facas e arremessa em direção ao demônio, que apesar de acertar, não surtem nenhum efeito. Arthos, ja a alguma distancia, dispara uma flecha no demônio e o acerta no ombro, sem muito efeito.

O demônio ataca Muriel e Randorin com suas garras, acertando a guerreira e arremessando-a longe. Ferida, Muriel desmaia. Zeux arremessa uma de suas machadinhas na cabeça do demônio, errando por pouco. Randorin saca sua espada e parte para cima do demônio acertando um ponto de impacto de sua perna, incapacitando-a. Arthos, prepara seu arco com mais uma flecha e começa a mirar.

O demônio acerta seus ataques em Zeux e Randorin, o Elfo é bem sucedido e esquiva do ataque, já o anão não é bem sucedido e é jogado a alguns metros de distancia. Zeux começa a se levantar e a se recuperar. Randorin, aproveita-se do ataque e sobe no ombro do monstro através de seu braço e desfere um ataque no pescoço da criatura, causando um bom corte que faz com que algo escuro, que parece ser sangue esguiche, o guardião continua mirando.

O demônio então, grita de uma forma sombria e seu corpo arde em uma chama negra, fazendo com que o elfo receba dano por queimadura e caia no chão, desmaiado. Arthos vê então a oportunidade e dispara sua flecha na cabeça do demônio e acerta praticamente em cheio, mas não o suficiente para derrubá-lo. Arthos então saca sua espada e parte para cima do demônio, o mostro arranca a flecha e parte para cima do guardião.

Os dois travam uma batalha épica, nenhum dos dois acertam um ao outro, o demônio possui força mas o guardião é agil e conhece o terreno onde luta. No entanto não é o bastante para derrotar a criatura, que com um golpe de sorte gira seu braço e acerta o guardião arremessando-o longe, incapacitado em reagir, Arthos se prepara para receber o golpe final.

O demônio das sombras ataca o guardião com suas garras, mas antes de acertá-lo um primitivo e feroz urro ecoa pela floresta, e em um rápido golpe a criatura tem seu braço separado de seu corpo, pouco antes de desmaiar, Arthos vê a figura do anão, Zeux em sua frente, entre ele e a criatura.

Zeux, mesmo gravemente ferido estava pronto para a batalha, segurando as 2 últimas de suas machadinhas. O anão arremessa as duas machadinhas no tronco do demônio, que as recebe e urra de dor.

A criatura estava mortalmente ferida e urra de dor, dando o tempo para o anão sacar sua picareta e seu escudo o qual tinha seu tamanho.

A criatura o ataca e com força sobrenatural, o anão bloqueia o ataque, mesmo que arrastado para trás, e com um feroz contra-ataque crava sua picareta no dorso da criatura, matando-a. A criatura cai para frente, em cima do anão, que não consegue se esquivar.

Segundos depois, com exímia força, o anão, protegido por seu escudo, joga a criatura de lado e procura pelo mago, quando de repente, é paralisado.

Arthos acorda e com um pequeno golpe, retira o anão do transe. Em seguida começam a curar seus ferimentos e os de seus amigos.

Ao chegarem na cidade, reportam a Trevor que o culto foi supostamente destruído, mas que o líder, um poderoso mago escapou.

Trevor os dispensa e diz que precisa pensar em como agir, Randorin, o último a sair do quarto do nobre, vê, de relance, como se fosse uma visão mágica, algo de macabro na face de Trevor.

Continua...